sábado, 30 de janeiro de 2010

Corvardia...NÃO!

Minhas queridas Apimentadas:

Não consigo conceber a covardia. Principalmente a feminina.


Nós, mulheres, que recebemos a graça de dar a vida, de gerar, de trazer seres ao mundo, tarefa tão sublime, não podemos ser covardes. Temos poderes humanamente divinos, somos magnânimas, aguentamos as dores do parto ( seja normal ou cesáreo - pois não pense que este é completamente disprovido de dor!), suportamos menstrução todo mês, o incômodo e as cólicas (algumas ainda sofrem da dita TPM), nos equilibramos com maestria no salto alto (com todo o cuidado para não torcer o tornozelo nem estragar o salto nos buracos do caminho!), encaramos jornada dupla, tripla ou múltipla de peito aberto ( mãe, esposa, trabalhadora, dona de casa, psicóloga, enfermeira...), nos submetemos ao eterno desafio de continuarmos lindas, interessantes e sexy! ( Acredito que essa seja a mais dura de todas as tarefas, pois nosso oponente é poderoso e cruel: O Tempo!).



Uffa! Depois de tudo isso como entender a submissão à agressão e à humilhação masculina? Como pode ainda hoje existir mulheres que apanham caladas, que são agredidas, humilhadas e perdoam? Perdoam, perdoam e perdoam repetidas vezes, engolem seu orgulho, o amor-próprio em troca de quê? De ter a seu lado um homem? Um homem que as despreza...

Amor por outro, que não a Deus ou por seus filhos, que sobrepuja seu amor-próprio não pode ser do bem, como diz a sábia poetisa moderna Rita Lee, amor de verdade acrescenta, soma, engrandece, enquanto que esse tipo de sentimento destrói, diminui, degrada.

Não há desculpa para tanta submissão e humilhação - levante a cabeça, mulher! Encare seu futuro, seus filhos, sua vida de cabeça erguida, se olhe no espelho e tenha orgulho do que vê, se trancar em seu mundo e achar que lá fora ninguém é capaz de entender é tentar enganar a si mesma, você tem o dever de ser verdadeira ao menos consigo mesma, se conseguir encarar seus medos e covardias de frente, talvez perceba que há várias outras portas disponíveis pra você, basta CORAGEM para abri-las.

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©2007 '' Por Elke di Barros